Mutirão do TJRN espera julgar 900 ações coletivas de improbidade e de crimes contra a Administração

A força-tarefa formada pelo Tribunal de Justiça do RN deve julgar até o fim do ano mais de 900 processos relacionados às ações de improbidade administrativa e ações penais sobre crimes contra a Administração Pública, como a corrupção e o peculato. A previsão foi dada pelo juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, coordenador do Grupo de Apoio à Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça.

Nos primeiros dois meses de atuação do mutirão, foram julgados 242 processos. “Temos nos esforçado, superando a necessidade de mais recursos humanos e diante do que chamamos de crescimento esquizofrênico das judicializações”, ressaltou Bruno Montenegro.

Para alcançar a meta de julgamento, o magistrado pediu apoio e união de esforços dos membros da Justiça Estadual. “Esse ano temos que fazer o enfrentamento do último índice que obtivemos, de pouco mais de 59% [de cumprimento da meta em 2017]. E cremos que será superado”, aponta o juiz, ao destacar que as ações ligadas à Meta 4 trazem alguma dificuldade, já que, em geral, possuem muitos réus e ritos legais mais específicos. “Defino esse enfrentamento como um compromisso do Judiciário com a sociedade”, ressaltou Montenegro.

A iniciativa é formada ainda pelos juízes Bruno Lacerda, José Armando Ponte Dias, Tatiana Socoloski, Cleanto Fortunato e Ítalo Gondim. Este dois últimos dedicados exclusivamente ao mutirão. O Grupo de Apoio conta ainda com 12 estagiários de pós-graduação e dois residentes judiciais.

Fonte: TJRN

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